A reunião do Se a Cidade Fosse Nossa de Copacabana e Botafogo ocorreu no dia 12/06. O encontro, organizado pelo Núcleo Botafogo/Copacabana do PSOL, reuniu militantes, moradores e trabalhadores da região.
Um dos pontos principais foi o debate acerca do Mercado Popular de Botafogo, que se encontra sob ameaças de remoção.
Também foi debatida a situação do Santa Marta, primeira comunidade do Rio a receber uma UPP, mas que hoje sofre com o aumento das tarifas dos serviços públicos, em especial as contas de luz, e ainda vive ameaças de remoção.
Outro ponto debatido foi a atual política da Prefeitura de leiloar praças e espaços públicos, uma política que privatiza espaços da cidade que poderiam estar sendo utilizados para o entretenimento, a cultura e o lazer dos moradores.
Foi ainda discutida a subutilização da Praia de Botafogo e os problemas de segurança públicas decorrentes da falta de iluminação e de maior ocupação do espaço.
– Pela manutenção do Mercado Popular de Botafogo
– Por uma política permanente de cadastramento dos camelôs da cidade, dando seguridade e garantindo os direitos desses trabalhadores
– Revisão das Taxas de Uso da Área Publica (TUAP)
– Contra a transformação da guarda municipal em polícia! Contra a utilização de armas letais e de menor letalidade pela Guarda Municipal
– Construção de depósitos públicos para os ambulantes guardarem suas mercadorias
– Por uma política de Tarifa Social que reduza os custos dos serviços públicos para os mais pobres
– Por uma política pública para as favelas que supere o modelo das UPP`s, pensada em conjunto com os moradores
– Pelo fim da militarização da polícia, do Estado e da vida!
– Pela criação de Conselhos Comunitários nas favelas, para que a política de segurança pública seja participativa, com controle social e transparente
– Pelo fim das remoções!
– Por uma política de saneamento ambiental que solucione o abastecimento de água, o tratamento de esgoto e a coleta de lixo nas favelas do Rio de Janeiro
– Investir em infraestrutura, com banheiros públicos e acessíveis, bem como melhor iluminação
– Incentivar a utilização do Parque do Flamengo e da Praia de Botafogo em todos os horários, com atividades esportivas, artísticas e culturais as mais diversas
– Criação de um Conselho Gestor do Parque do Flamengo com representação da sociedade civil e do poder público
– Que os espaços públicos seriam respeitados como públicos e coletivos, não sendo permitida a sua apropriação por grupos privados e/ou empresariais.
– O incentivo ao uso popular e público das praças da cidade, com atividades esportivas, culturais e artísticas;
– A criação de Conselhos, com a participação da sociedade civil e do poder público, para gerir cada praça.
– A utilização de terrenos públicos para a implementação de hortas comunitárias coletivas, geridas em parceria do poder público municipal com a sociedade civil.